terça-feira, maio 23, 2006

Vai a cima, vai a baixo e vai ao centro!


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É curioso reparar na forma como ao longo dos anos, consoante a idade vai avançando, encaramos de maneira diferente o facto de estarmos alcoolizados.

0 -10 (anos)

Nesta fase, beber é uma estupidez. Tirando alguns cujos pais lhes davam aguardente na chupeta para os calar, o álcool é ainda um assunto Tabu.

11 - 16 (anos)

Beber é um objectivo de vida. A idade nunca mais avança para podermos estar sentados numa esplanada a beber uma "bejeca" (traçada com 7Up) a imitar a malta "cool".

17 - 25 (anos)

Quanto mais melhor. Viva a queima das fitas e as noites ao relento. Nesta fase em que beber é uma filosofia de vida, o facto de aguentarmos mais alcool no bucho que os restantes, torna-nos numa figura mitológica. Uma espécie de braço direito de Baco.

26 - 40 (anos)

Beber é um problema. Ninguém assume que está bêbado. "- Eu não estava bêbado, a cerveja é que me caiu na fraqueza e fiquei um pouco indisposto. - Pois claro que não estavas, o barulho das luzes é que fez com que por momentos me parecesse o contrário. Estavas a cambalear porque havia muita corrente de ar junto ao balcão da discoteca..."

41 - 70 (anos)

Beber é um prazer. Nem pensar em beber porcaria. Só aceitamos qualidade. A moderação e o autocontrole são a chave do sucesso.
Além disso convém preservar o organismo pois "já não temos 20 anos".

71 - 100 (anos)

É menos perigoso espetar uma faca nas costas do que beber álcool. Os abusos de outos tempos dexaram de herança uma infinidade de problemas de saúde.

>100

Já chegámos até aqui, agora podemos fazer o que nos apetecer. De qualquer maneira se morrermos amanhã ninguém vai achar estranho.

Para todos um bom resto de vida.

segunda-feira, maio 22, 2006

"-O papel. -Qual papel?!"


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Vou começar com uma pergunta: -Qual é a maior invenção do mundo?
Provavelmente estão a pensar em tudo menos na resposta correcta. Se isto fosse um questionário as respostas mais votadas seriam, de certeza, as seguintes:

  • A Televisão;
  • O Fogo;
  • A Roda;
  • O Telemóvel;
  • A Pílula;
  • O Automóvel;
  • A Cerveja Mini;
  • O Torresmo;
  • O Clister (Era nesta que estavam a pensar, que eu sei... Marotos!!!) etc...


Mas não é nenhuma dessas. A maior invenção de todas é sem dúvida o “Papel Higiénico”.

Alguns de vocês estarão neste momento a dizer - “Pois é!!! O gajo tem razão.”. Pois tenho, eu sei. Já imaginaram o mundo sem papel higiénico?! A vida não era fácil, isso vos garanto eu.


Quem ou qual seria o seu substituto? Os candidatos mais fortes seriam as folhas das árvores, os jornais (juntava-se o útil ao desagradável), tufos de relva ou então (Ugh!!! Desculpem o que se segue.) os dedos. Estou-nos a imaginar com o carrinho de supermercado, junto de uma prateleira a escolher os saquinhos de folhas - “Mhmmmmm?! Vou levar folhas de Carvalho. As folhas de Figueira fazem-me uma certa alergia nas nádegas.”


Hoje em dia existe uma diversidade enorme de papel. Eu prefiro o branco porque permite saber quando o serviço de limpeza está completo. No entanto já se pode escolher em preto (link), tudo depende das necessidades de cada um.

"Se repararem bem, a vida é um pouco como o papel higiénico. Quanto mais perto estamos do fim mais depressa ela rola."

quinta-feira, maio 18, 2006

Coragem

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Um destes dias contaram-me uma anedota, que me fez soltar gargalhadas como há muito não acontecia (daquelas que fazem doer a zona abdominal).
Vou partilhá-la convosco pois era uma pena ela ficar guardada na cabeça de alguns privilegiados.

Aquilo que vos vou contar a seguir vai reescrever completamente o conceito de coragem.
Sim, porque se julgam que acto de coragem é:

  • Domar um leão,
  • Combater no Iraque,
  • Fazer queda livre,
  • Saltar de uma catarata dentro de um barril,
  • Nadar no Rio Nilo,
  • Escalar uma montanha,
  • Manipular serpentes, etc...,
então, lamento informar mas estão redondamente enganados.

O acto de maior coragem que um ser humano pode praticar é o seguinte!

Chegar a casa às seis da manhã (o sol começa lentamente a mostrar os primeiros raios), ter na roupa o cheiro de perfume de mulher, o cabelo despenteado, a camisa amarrotada, arranhões nas costas e um hálito a álcool que se sente a 100m de distância. Ao abrir a porta ter a mulher à espera com uma "vassoura na mão" e perguntar com cara de macho ofendido:

"- Que foi??? Vais varrer a casa ou vais voar?!"

Não tentem fazer esta habilidade. Pode-vos sair bastante caro. Úi, úi!!!

segunda-feira, maio 15, 2006

Não, não e não!

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Em conversa com alguns amigos, apercebi-me de um problema que parece ser persistente na maioria dos homens. O problema consiste no seguinte: Sempre que um homem tenta "abordar" uma mulher desconhecida, numa daquelas saídas nocturnas com os amigos, é constantemente rejeitado e muitas vezes com violência.

Apenas 5% dos homens conseguem atingir o objectivo traçado à partida. Por sua vez esses 5% dividem-se em 2 subgrupos:
  • 1% - Pura sorte;
  • 4% - Homens com uma despesa final superior 100€ (...ela parecia tão inocente. Estava tudo a correr tão bem. A minha camisa nova é que estava a fazer sucesso. Nunca pensei que fosse uma...).
Embora já esteja afastado desta vida de "predador" há algum tempo, vou deixar aqui um pequeno contributo. Nunca se sabe quando pode vir a ser útil.

Se bem me lembro...
Existem diferentes tipos de "Não", dependendo da hora da noite e do estado alcoólico da mulher em causa. A chave do problema é descodificar o que vem depois da vírgula (ex: Não, porque isto e aquilo e o outro...)

Eu não sei mas ouvi dizer que há 6 grandes grupos de "Não", os restantes resultam da combinação entre estes:

  • Não, sou comprometida;
  • Não, gosto mais de mulheres;
  • Não, se não desapareces daqui rapidamente chamo a segurança;
  • Não, volta mais tarde. Se não encontrar nada melhor pode ser que tenhas sorte;
  • Não, estou-me a fazer de difícil mas se perguntares outra vez ganhas o jackpot;
  • Não, não eras para ser tu mas com a bebedeira com que estou qualquer um serve.
Agora que vos abri esta pequena porta para a verdade, só falta passar à prática. Podem parar com a choradeira (... ai que ninguém me liga...) porque com mariquices não vão lá.

terça-feira, maio 09, 2006

Sexo Com Meias

O que leva um homem a praticar sexo com as peúgas vestidas?!
Será este comportamento assim tão despropositado?

Este texto vem tentar demonstrar que o que à partida pode parecer falta de jeito pode muito bem ser falta de informação.

Em alguns casos não é uma questão de vontade mas sim de necessidade. A meu ver, é preferível as meias permanecerem colocadas nos pés (mesmo que sejam as famosas meias brancas com raquetes), do que confrontar a nossa companheira de prazer com:
  • Pés gretados;
  • Micoses;
  • Unhas compridas (mais conhecidas como "garras");
  • Unhas sujas (mais conhecidas como "chispes");
  • Unhas pintadas (vocês sabem do que eu estou a falar);
  • Outros hábitos impronunciáveis num blog de família como este;
Por outro lado, a maioria dos homens tem este comportamento porque ( e agora preparem-se para uma revelação que vai mudar a vossa vida sexual), não respeitam o Ponto Crítico De Retirar As Meias.
O que é isto do Ponto Crítico De Retirar As Meias (perguntam vocês)? O conceito não é novo. A ideia também não é da minha autoria (convém dizer isto antes que alguém me acuse de plágio). Achei ser importante partilhar pois em muitos casos a solidez/sucesso de uma relação pode depender do domínio deste timing.

Qual o momento chave para retirar as meias? Qual a linha que que separa um homem de sucesso de um homem nu com meias?!

O segredo é retirar as meias antes de retirar as calças. Simples, não é?
Se cometemos o erro de retira as calças antes das meias já não há regresso. Porquê?! Porque a tensão acumulada durante os preliminares e consequentemente (após retirar as calças) uma maior área de pele em contacto com a adversária, não nos permite reparar num pequeno pedaço de tecido que ficou esquecido no extremo longínquo do nosso corpo.

Agora que o mistério foi desvendado já não há desculpas (excepto se for pelas necessidades já referidas anteriormente).
Para os que gostam de fazer do sexo uma "prova de velocidade", a minha sugestão é optarem por uma das seguintes situações:

  • Retirar as meias ao chegar a casa da parceira;
  • Não usar meias (os betos já o fazem à muito tempo);
  • Muito treino...

Nota: Não consegui encontrar uma imagem das famosas meias com raquetes. Como não tenho nenhum exemplar na minha colecção para fotografar pedia a vossa colaboração.
Enviem para o mail que está no meu perfil uma imagem com as ditas meias caso tenham por aí alguma perdida.

sexta-feira, maio 05, 2006

Toalha Molhada

Alguém me explica porque razão ficam as mulheres tão exaltadas quando vêm uma toalha molhada em cima da cama?

Não me digam "é porque a cama fica molhada" pois todos nós sabemos que a dita cama seca após alguns minutos.

As reacções mais comuns são:

  • Pelo eriçado
  • Olhares mortíferos
  • Arremesso de objectos
  • Promessas de abstinência sexual
  • "Não sou tua escrava..."
  • "...já não é a primeira vez que deixas..."
  • "A minha vida é uma desgraça e a minha mãe bem me avisou."
Começo a suspeitar que o odor libertado pela toalha após ter sido utilizada tem o poder de as enlouquecer.

Concelho: Aproveitem essa energia que explode dentro de vocês (meninas) para algo mais interessante.

Se querem justificar a vossa ira sem parecerem loucas, leiam aqui a base de argumantação correcta. (LINK)

quinta-feira, maio 04, 2006

"Mea Culpa"

Têm-me acusado de ter um discurso demasiado pessimista. "... e porque nem tudo está mal! Portugal também tem coisas boas. Somos um povo pacífico, peritos na arte de bem receber... Até parece que não gostas de ser Português. Tens de ver as coisas pelo lado positivo, etc..."

Para mostrar que também consigo ser optimista, vou-vos dar 3 razões para ter orgulho em ser Português.

1ª - Não ser Espanhol
2ª - Não ser Grego
3ª - Não ser Americano


Basta pensar nisto 2 vezes ao dia, antes de ir dormir e de manhã ao acordar. Após 1 semana recuperam novamente a vontade de sorrir.

terça-feira, maio 02, 2006

I Have A Nightmare!



Tive um pesadelo horrível. Daqueles que nos causam suores frios. Foi tão ridículo e despropositado que cheguei a ponderar não partilhar convosco!

Imaginem vocês que sonhei que tinham morrido 15 pessoas no fim-de-semana do 1 de Maio. As estradas portuguesas estavam cheias de condutores irresponsáveis que pareciam estar bêbados e conduziam a mais de 200Km/h.

Pior... Sonhei que a economia portuguesa estava em maus lençóis. Tínhamos um défice orçamental de 9.5 mil milhões de euros (6.83% do P.I.B.). Ora, se assim fosse não haveria tantos carros topo de gama a circular na estrada e as pessoas tinham de fugir ao fisco.
A parte que me fez rodopiar na cama foi quando sonhei que a taxa de desemprego iria aumentava até aos 7.7% este ano na melhor das hipóteses. Era o que faltava!!! Em Portugal??? Nem pensar...

A visão que se segue fez-me espernear e pontapear os lençóis. Não é que na nossa televisão uma grande parte da programação era constituída por infindáveis horas de uma espécie de programa a que chamavam Telenovelas?! O conceito consiste em mostrar uma quantidade enorme de seios (2 por mulher, obviamente...) de belas mulheres (ou não), as quais ao longo de 3500 episódios são "apalpadas" à vez por todos os actores masculinos do elenco (visto deste prisma já nem me parece tão mau).

Havia também (numa região a que chamavam de "médio oriente") uns gajos de barba e lençóis na cabeça que sem mais nem menos explodiam! Estes tipos por exemplo, ficaram indignados com uns cartoons sobre um velhinho chamado Maomé (deve ser um ditador do "catano", punha toda a gente de joelhos e de rabiosque para o ar) mas não se importavam com a matança que decorria mesmo debaixo das suas enormes barbas.
Esta parte deve-se, com certeza aos jogos de computador. Devo ter transportado sem querer, uma imagem da Playstation para o meu sonho. As pessoas não explodem, isso é uma característica exclusiva dos explosivos. Sou mesmo "tolo".

Houve também um caso que eu chamaria de "Pedofilia em Massa". No final de tudo o culpado era um gajo chamado Sr. Sistema (este tipo era tramado, estava em todas). Juntaram-se todos os envolvidos, fizeram uma grande jantarada. Contaram-me que de entrada todos comeram "miúdos", que era uma especialidade da casa.
Obviamente que na realidade o meu país não permitia uma barbaridade deste calibre.

Bem, por agora chega de vos incomodar com este pesadelo patético. O resto fica para uma próxima oportunidade. Talvez com mais tempo. De momento estou um pouco atarefado. É que estou a tentar acordar e não consigo!!!